A União da Juventude Socialista de Maringá vem neste mês de Abril participar da campanha de transferência de títulos eleitorais na Universidade Estadual de Maringá, e começa essa discussão relembrando os vários acontecimentos ao qual valorizam a importância de tal campanha.
Quem tem memória que se lembre, das diversas vezes em que estudantes tiveram suas casas invadidas pelo policiamento desta cidade assim como, das diversas agressões acontecidas nos dias de vestibulares na Zona 7, onde sem estrutura para a juventude se reunir, os mesmos, exercendo o seus direitos de ir e vir, ocupavam as ruas deste bairro, além das ruas, os mercados, as lanchonetes, os restaurantes, hotéis e fortalecendo assim a economia maringaense, vale lembrar das palavras da administração da cidade, dizendo que os estudantes que vem de fora tem que entender que a mesma tem dono e que esses baderneiros tem que entender que aqui tem quem manda.
Vale lembrar do discurso da mesma administração que diz que na Universidade Estadual de Maringá só tem maconheiro e também do plano diretor que favorece a especulação imobiliária e tira a juventude dos arredores das universidades ao qual disponibilizam várias horas por dia, construindo a MELHOR UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARANÁ.
E como se não bastasse, também temos que nos recordar das ruas vazias nos dias de vestibulares devido a Lei Seca que reprimem os de transitar com qualquer tipo de bebida alcoólica, mesmo que seja uma lata de cerveja. Podemos lembrar também da quebra da autonomia universitária, pois não bastando a perseguição aos estudantes pelas ruas de Maringá a mesma acontece dentro dos campus e não é de se admirar se daqui a algum tempo comecem a nos perseguir até mesmo dentro das salas de aulas.
É necessário dar um basta e colocar a administração que reprime frente a frente conosco e fazer entender que a lei seca, não diminui o problema, mas o transfere, portanto essa não é a solução para a aglomeração de pessoas que aconteciam nos vestibulares da UEM e que proibir a venda de bebidas alcoólicas aos arredores da universidade não muda nada, pois se não podemos consumir a 50 mts, consumiremos a 150mts, ou seja, que a solução não é reprimir maiores de idade nos seus direitos, mas de conscientizar através de projetos, de buscar solução através de centros culturais onde a juventude possa se reunir.
Portanto, vamos todos juntos abraçar a luta pela transferência de títulos e mostrar a força que juventude maringaense tem frente às decisões políticas da cidade e fazer entender que os mesmos que constroem a melhor universidade do estado do Paraná conhecem os seus direitos e não serão omissos quanto as injustiças cometidas aos mesmos, temos força pra lutar, temos voz pra gritar e agora teremos também o direito de decidir os rumos ao qual a cidade maringaense está caminhando.
Até o dia 05 de Maio é o prazo para a transferência de títulos e nos foi passado que dentro do campus da UEM, o Diretório Central dos Estudantes, estará disponibilizando espaço e local para facilitar a vida do estudante, e a mesma poderá ser feita na saída do restaurante universitário.
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